sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Um texto mais que fantástico. Extraordinário! JÚBILO SAGRADO, por Max Lucado


Sagrado porque não é terreno. O que é sagrado é divino. E essa alegria é divina.
É júbilo porque satisfaz e surpreende.
Júbilo é a dança dos pastores de Belém do lado de fora da estrebaria; é Maria velando o sono de Jesus na manjedoura; é o louvor de Simeão ao Rei que está para ser circuncidado; é José ensinando ao Criador do mundo com manusear um martelo.
Júbilo é olhar para o rosto de André observando que a cesta de pão não ficava vazia; é ver os convidados das bodas beberem o vinho que havia sido água; é ver Jesus andando sobre as ondas do mar com tanta naturalidade como se estivesse passando por uma porta; é um leproso ver um dedo perfeito onde existia apenas uma protuberância... uma viúva alimentando hóspedes com a comida preparada para um funeral... um paraplégico dando saltos. Júbilo é ver Jesus fazendo coisas impossíveis, de maneira fora do comum: curar um cego com saliva, pagar impostos com uma moeda encontrada dentro de um peixe e retornar dentre os mortos disfarçado de jardineiro.
O que é júbilo sagrado? É Deus fazendo o que os deuses só poderiam fazer em seus sonhos tresloucados – usar fraldas, montar jumentos, lavar pés, dormir sob intensa tempestade. Júbilo é o dia em que acusaram Jesus de se divertir demais, de freqüentar muitas festas e de gastar muito tempo com as multidões “embriagadas” de alegria.
Júbilo é o trabalhador receber o salário de um dia havendo trabalhado apenas uma hora... o pai removendo do filho pródigo o mau cheiro dos porcos...  o pastor fazendo uma festa por haver encontrado a ovelha perdida. Júbilo é descobrir pérolas, um talento multiplicado, um mendigo indo para o céu, um criminoso no Reino de Deus. Júbilo é a surpresa estampada no rosto de pessoas comuns na rua ao serem convidadas para o banquete do rei.
Júbilo é a mulher samaritana de olhos arregalados e sem fala, a adúltera saindo do seu confinamento, é Pedro aventurando-se em águas geladas para chegar perto de alguém a quem antes negara.
Júbilo sagrado é a Boa-nova entrando pela porta dos fundos de seu coração. É aquilo com que você sempre sonhou, mas nunca esperou que acontecesse. É o que é bom demais para ser verdade. É ter Deus como Substituto de emergência, Advogado, Pai, seu maior Fã e seu melhor Amigo. Deus está ao seu lado, em seu coração, diante de você e protegendo sua retaguarda. Há esperança onde você menos esperava encontra-la: uma flor no caminho da vida.
É sagrado porque somente Deus pode concedê-lo. É júbilo porque emociona. Por ser sagrado, não pode ser roubado. Por ser uma emoção, não pode ser predita.
Foi essa alegria que fez o povo dançar na travessia do mar Vermelho. Foi essa alegria que fez o povo tocar a trombeta em Jericó. Foi esse segredo que levou Maria a cantar. Foi essa surpresa que criou um clima de primavera na manhã de Páscoa.
É a alegria de Deus. É o júbilo sagrado.

Trecho extraído da Obra O Aplauso do Céu, Max Lucado.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ao dono de toda a minha inspiração



Hoje acordei romântica. Talvez um sonho bom tenha me feito acordar com muita vontade de expressar a um certo alguém todo o meu amor, e então, escrever.
Recordar esse amor é tentar recordar toda a minha vida, por que tenho certeza que foi plantado dentro de mim na eternidade. E isso não é conversa de vidas passadas não.
É amor que inspira, que motiva, que fortalece, que renova, que me dá forças pra levantar todas as manhãs, mesmo em meio a conflitos que queiram me deixar prostrada. É amor que revigora, quando não há mais forças para lutar. É amor que não me deixa, mesmo quando todos a minha volta me abandonem, esqueçam, ou me machuquem. É amor que me faz olhar no espelho e dizer: por ele, vale a pena seguir em frente.
É muito amor. E por tanto amor, hoje dedico a esse alguém as minhas palavras, por que antes de dedica-las, já havia dedicado a minha vida, a minha história.
Por mais que eu ame, tente expressar tudo o que sinta, em palavras, atitudes, versos ou canções, todas serão em vão diante de tudo, tudo o que ele fez e faz por mim. Eu, que não mereço tanto cuidado, zelo, amor e graça. Eu, que por muitas vezes, o deixei de lado pra viver histórias e situações que eu mesma criei, e o deixei fora delas. Talvez tenha sido por isso que nenhuma delas prosperou, por que, desde o princípio eu sempre soube que nada, absolutamente nada que eu fizesse, poderia ser levado a diante se ele não estivesse junto comigo.
Meu amor é inteiramente dele. Ele que me abraça como ninguém faz igual; que seca as lágrimas que descem quentes pelo meu rosto, e sussurra no meu ouvido: eu enxugarei do seu rosto, toda, absolutamente toda lágrima; Ele que me ouve quando ninguém mais me suporta; Ele que sorri quando eu digo: você não me ama mais! Ele que me ver virar as costas e diz: Não adianta, eu não vou te deixar! Ele que, mesmo quando eu erro muito e o machuco, basta que eu diga: perdão, e ele diz: eu não me lembrarei mais, nunca mais!
Que outra pessoa seria capaz de me dar tanto amor? Que outra pessoa me amaria tanto, mesmo errando tanto com relação a ela? Que outro alguém me daria uma nova chance todos os dias, sendo que pessoas comuns desistem uma das outras todos os dias, sem direito a outras novas oportunidades de recomeçar?
Ninguém mais. Só ele. Meu grande amor!
Porque por ele eu me movo, existo e respiro. Ele que me deu mais que um amor, uma oportunidade de ser feliz, muitos recomeços, e uma história. Ele que me deu a vida.
Jesus, o meu grande amor!
Por Ele, nascem versos novos a cada amanhecer. Minha Inspiração!


Beeeejo

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vem vindo as flores...


Ano após ano, planejamos nossas férias de verão. Traçamos um roteiro para aproveitar cada dia de sol, seja em um lugar de praia, cachoeira, ou até mesmo uma piscina. Seja com a família, amigos ou a sós com um amor. É verão e o sol não poupa seu brilho e calor nenhum dia que seja, mesmo com aquela chuvinha de verão que sempre surpreende. 
Quando ele se vai, vem o outono todo tímido, prepara os ambientes para as coleções charmosas outono/inverno. Faz cair as folhas e prepara os casais para um clima romântico. O clima é bem propício para namorar, procurar lugares montanhosos para uma viagem romântica. Enfim... é outono. 
É ele quem abre o caminho para o inverno. Ventos, chuvas talvez, e um frio super, mas super gelado que dá uma sensação européia aos nossos dias e torna tudo mais gostoso. A maneira de se vestir, a forma de se alimentar, o jeitinho gostoso de dormir... tudo se torna bem melhor no inverno.
Mas ele, rigoroso e demorado, também castiga um pouco os nossos dias. Tempo fica seco, ao invés de frio agradável, torna-se um frio chato. Pele fica estranha, cabelo reage mal à secura, e o que era frio, torna-se quente e seco. Sim, calor no inverno. Isso é agosto!
Mas vale também lembrar que é preciso o inverno - por mais rigoroso e frio que seja, ou até mesmo quente e seco - para a primavera chegar... 
Agosto demora meses a passar, é isso mesmo. A sensação é que um mês torna-se uma longa estação. Mas esse mês que mais parece uma eternidade, por mais longo, seco, quente e castigador que seja, é necessário para que a primavera venha. 
É necessário esse tempo ruim para que logo logo a chuva venha batucar no telhado, fazer subir aquele cheiro de terra molhada, regar o que é seco, refrescar as nossas tardes e tranquilizar as nossas noites.
É essa chuva de inverno que dá lugar às flores, lindas flores que enfeitarão a nossa vida por mais uma estação.
Baseada nessas estações, cheguei à conclusão de que, pra que venha a primavera, é preciso um longo inverno. As flores que virão, com certeza terão mais valor se soubermos o preço que ela custaram pra que brotassem e florescessem.
É assim nos nossos dias. É assim na nossa vida. E por mais duros e rigorosos que sejam os nossos invernos, a certeza de que a primavera virá deve estar sempre presente. A certeza de que dias melhores virão, e que, a chuva e o frio de hoje, poderão resultar em lindos canteiros de flores amanhã, e elas, bem cultivadas, se tornarão um lindo jardim. A mesma certeza de que, a luta de hoje se tornará em música amanhã. 
Mas o importante é que, não importa a estação, seja feliz, seja no inverno ou na primavera. 
Beeeejo

sábado, 3 de setembro de 2011

Hoje vou publicar um texto de um amiguinho especial, com carinho, um texto do Denys Aldman.
Beeeejo

Parei para pensar um pouco no que eu estava fazendo para o Senhor. Nas atitudes que tenho tido e o que não tenho feito. Praticamente nada, literalmente nada. 
Um Deus que tão grande, poderoso, que me ama incondicionalmente pelo simples fato da minha existência e ainda não mede esforços para me abençoar e fazer as minhas pequenas e simples vontades.
Levanto pela manhã, e mesmo antes que eu acordasse, Ele já estava trabalhando por mim, e sequer dou bom dia... Tomo meu banho, me arrumo, tomo meu café da manhã, escovo os dentes e ainda nem se quer falei com Ele. Vou para a parada de ônibus reclamando da hora - que está cedo demais para ir trabalhar; pego a condução ainda reclamando da demora em chegar; coloco fones de ouvido para me distrair; ouço músicas, essas que falam da alegria, beleza e adoração que Ele merece, mas ainda depois disso nem pensei Nele...
Chego ao trabalho e em um sentimento mesquinho peço a Ele a ajuda para “prosperar” neste dia que será corrido e por consequência também não dará tempo de falar, pensar ou ao menos agradecê-lO.  Saio de lá estressado por conta do dia cheio de problemas que muitas vezes nem sei o porquê.  Pego novamente o ônibus de volta à casa, reclamando que já está cheio;  chegando, faço todas as tarefas possíveis que preciso executar  e me deito cansado e com a cabeça cheia de tanta informação, de mais um dia cansativo e ativo, me cubro, viro e penso: “Estou tão cansado que não consigo nem orar, Deus que me perdoe.” E durmo enquanto Deus começa a trabalhar novamente, só por me amar, incondicionalmente.
Um Deus, que sendo Deus, muitas vezes não recebe nem um ‘oi’, ou ao menos um agradecimento, que é o mínimo que se espera de algo que se ganha, ou seja, de graça, de bom grado.
Passamos bons anos da nossa vida achando que Ele tem obrigação de nos abençoar. Um pensamento cheio de argumentos idiotas, bobos e infantis.
Agora pare e pense no que você fez e faz para Ele, lembrando que Ele te criou e sem Ele você não é nada... que é Ele quem te dá o alimento, a saúde e a capacidade de conquistar tudo que precisar ou quiser. 
E o que posso fazer para desculpar e fazer a partir de agora? Simplesmente servir. Foi para isso que você, eu, todos nós fomos criados.
E agora? O que você pode fazer para Deus?

Denys Aldman