quinta-feira, 23 de junho de 2011

A casa das 7 mulheres


De um casal de vida humilde, costumes e vida simples, surge uma família no interior da Paraíba. O cenário era o sertão. Poucas condições não foram motivos pra impedir a edificação de um lar. Um lar cristão, que mesmo com essas poucas condições, era possível repassar valores que seriam cruciais pra toda uma vida e história...
Santão e Mimim geraram filhos, mesmo diante das dificuldades os criavam com amor repassando valores e corrigindo sempre que necessário.
Primeiro uma menina, depois um menino, e depois mais cinco meninas. Um time completo.
Imagine que, vivendo em condições não muito favoráveis, trabalhando dia e noite para alimentar esse grupinho, não era fácil.
Aplaudo de pé com orgulho e emoção esses dois que lutaram arduamente pra fazer desses pequenos, homem e mulheres de muita responsabilidade, honra e bondade.
Casa de 7 mulheres e dois homens. Dois homens que se tornaram pilares pra essas mulheres. Elas, por sua vez, cresceram e se tornaram mais que simples mulheres. Se tornaram exemplos a serem seguidos, sinônimo de força, coragem, superação e amor. 
Conseguem chorar e arrancar lágrimas só de falar em amor;  amor pelo lar, pelas irmãs, pelos pais, pela vida, pelo Deus que as fortalecia e fortalece a todo o tempo. Amor que superou a crise, rompeu com barreiras de tempo, condições e preconceitos.
Mulheres que ao mesmo tempo que parecidas, são distintas de personalidade, jeitinho e tamanho também. rs
Uma tem o dom de ser mãe e criou todas as outras da melhor maneira que poderia existir. Transferiu com muita excelência todo o seu amor, cuidado, caráter e seriedade. As outras, por sua vez, absorveram tudo isso e devem a Deus, a ela e aos seus ensinamentos, tudo o que se tornaram.
A primogênita, é a segunda mãe. Doce, excelente em tudo o que faz e quando fala de amor, ahhh como emociona. Quando cozinha, atrai, e quando fala, encanta.
Na sequência, a próxima delas se destaca por sua independência. Falta-lhe medo e isso a motiva a prosseguir sem temer errar. Luta pelo que acredita e impulsiona outros a fazerem o mesmo. 
A terceira tem a voz que toca. Toca corações. Seu canto e sabedoria atraem as pessoas e as tornam dependentes dos seus conselhos. Sabedoria ao extremo.
A quarta, melhor pular, corro o risco de me render à modéstia. rsrs
A próxima é dedicada, esforçada e de temperamento forte. Sabe o que quer e remove barreiras para conseguir, sempre com muito esforço, integridade e amor. Se emociona fácil fácil.
A caçula é independente e dependente ao mesmo tempo, delicada e forte. Um pouco mimada, coisas de caçula, mas ousada e determinada. 
Todas criadas com os mesmos valores, e com temperamentos tão diferentes. Simplesmente essenciais. Essa casa não seria completa sem a diversidade de emoções que cada uma delas possui e externa. 
Amam e honram a Deus acima de todas as coisas, amam e se dão completamente à família, guardam os amigos e os amam como se fossem da família. 
Há os que desfrutam da companhia delas, e jamais deixam. Há os que deixam, e depois voltam.
Posso dizer com propriedade, que quem tem essas mulheres fazendo parte da sua vida, têm um grande tesouro que jamais perde o valor.
Entendem o princípio do amor e da amizade e vivem isso intensamente. 
Aos que as conhecem, parabéns, você foi abençoado. E aos que ainda não conhecem, convido você a conhecer, se apaixonar, e a desfrutar de uma amizade linda com essas mulheres que me abençoam e me tornam uma pessoa melhor todos os dias. 

Beeejo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Me lembro muito bem...


Lembranças. Quem não as tem? 
Ela independe de inteligência, simplesmente existe e insiste em estar sempre presente. 
São elas, quando boas, que nos fazem retomar práticas que realmente faziam e podem continuar fazendo diferença nos nossos dias. Um assunto puxa o outro, e são elas, as lembranças, que arremetem um sentimento de saudade. Ah e a saudade, ela está presente em quase todos os momentos da nossa vida. 
Os dias podem levar a nossa força, mas não carregam nossas lembranças.
Tenho lembranças da minha infância. Lembro como hoje do meu primeiro dia de aula, minha primeira professora, o dia que aprendi a escrever o meu nome. As festas temáticas da escola, os amiguinhos, as brincadeiras, a inocência. 
Aprendi a andar de bicicleta, e esta era imensa; não tinha rodinhas e a peguei emprestada sem pedir ao dono. Sabe como é, também tive meus momentos de travessuras. Praticamente roubei a bicicleta, temporariamente, e a devolvi sem que o dono se desse conta de que eu havia afanado. rsrsrs
Lembranças da adolescência. Treinos de vôlei, amigos, confidências, paixões... Juventude, e esta vivo e viverei por um bom tempo ainda, afinal, estou na flor da juventude; pode sorrir.
Não vou relatar todas as lembranças que me dão saudade, até mesmo por quê seria quase impossível. Mas o que quero dizer com isso, é que as lembranças fazem de alguns momentos que não foram vividos com a intensidade que mereciam, uma vontade imensa de ter feito da melhor forma, e ter sido vivido com mais verdade. 
Mas não é o sentimento de nostalgia que quero destacar aqui, pelo contrário, quero te fazer recordar aqueles momentos que te marcaram e te desafiar a fazer com que eles te tragam esperança. 
Esperança de que dias melhores virão; esperança de que o que foi pode sim voltar a ser, e da melhor forma possível; esperança de tentar fazer diferente, acertar onde errou, e voltar a acertar onde acertou. Esperança... ela que dita o nosso futuro. 
Trazer à memória o que pode dar esperança é recordar apenas as coisas boas, que te tragam aquele friozinho de tentar fazer novamente, e fazer com que algo dê certo. O que é ruim, deixa pra lá e reter somente as coisas boas... A vida já não é nada fácil pra ficarmos recordando derrotas. Não, essas sequer merecem ser mencionadas. 
Pense no que é bom, no que te traz a saudade boa, a necessidade de fazer diferente, a vontade de tentar novamente.
Deus se preocupa com as suas lembranças. Ele inclusive está nelas. Ele se preocupa demais pra não estar presente...

Beeejo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O cara. Nada mais.

Pensei dias antes de escrever isso aqui. Faltou-me coragem, palavras, forças, porém não inspiração.
Ao final, você que já amou demais alguém e por alguma circunstância o perdeu, seja esse alguém quem quer que seja, você vai entender por que me faltou tudo isso.
Quando passamos grande parte da vida ligados a alguém, nos acostumamos, dependemos, amamos, amamos demais, mas demais mesmo ao ponto de, em hipótese alguma cogitarmos um distanciamento, por menor e temporário que seja. 
Por mais intensa que seja a convivência, ou nem tão intensa assim, mesmo que só exista o mais básico do amor, do carinho, da expressão, jamais imaginamos a vida longe ou sem a pessoa. Independente do grau de parentesco ou de vínculo amoroso. O amor é amor e não nos permite sequer imaginar estar longe.
Se pudéssemos imaginar, faríamos tudo diferente. Diríamos com mais freqüência o quanto amamos, o quanto é ruim estar longe - mesmo que uma distância geográfica consideravelmente 'não tão distante', o quanto é bom ter a companhia mesmo que pra fazer nada, ou só ouvir. Faríamos sempre a comida predileta da outra pessoa, colocaríamos as músicas preferidas, presentearíamos com aquele perfume, sorriríamos, mesmo que sem querer, daquelas piadinhas sem graça... enfim. Tudo seria mais fácil se pudéssemos prever as partidas.
Mas acontece que quando ela acontece, na maioria das vezes é repentina e isso nos causa uma dor enorme sem medida e explicação, e um arrependimento que dói na alma por não termos feito tudo isso que disse aí atrás com a intensidade que deveríamos. 
Taí a razão pela qual deveríamos ser intensos o bastante todos os dias, a todo momento, a cada segundo. 
Quem nos dera prever essas partidas. 
Talvez a partida de um amigo que foi âncora na sua vida por muito tempo; uma irmã que foi estudar longe; um amor que esfriou, acabou, e se foi. Ou aquele ente querido que partiu para outro plano. Te deixou.
E é de alguém que me deixou que quero falar. Me deixou sem sequer me ensinar a viver sem ele. 
Me ensinou quase tudo, menos isso. Juro que ele ainda tentou me fazer perder o medo por baratas, mas a tentativa foi desastrosa e teve efeito contrário, só piorou. Lembro como hoje o dia em que uma maldita descia as cortinas e ele a pegou na palma da mão (pode dizer sim, ECO!) e correu atrás de mim pela rua, afim de me fazer perder o medo. O desespero foi tamanho, que não sei em que ocasião ele desistiu e a matou.
Essa saudade dói. E muito. 
Poderia escrever horas horas e horas até finalizar um livro, sobre tantas coisas que aprendi e vivi ao lado desse alguém. Mais que um alguém, quase tudo. Simples assim. 
Duro quase sempre, sensível na maioria das vezes. Brigão muitas vezes, e em quase todo o tempo brincalhão a ponto de arrancar lágrimas de tantas gargalhadas. Contraditório? Sim, esse era ele. 
Pode até não ter sido um exemplo a ser seguido, mas o exemplo foi seguido mesmo sem ter sido recomendado. Foi inevitável. Generosidade profunda, sensibilidade na medida certa e amor à vontade. 
Se sinto falta? Só todos os dias. Quase todo o tempo.
Me deixou, e junto uma saudade que não tem tamanho. 
Resta-me, além desta saudade cruel, a esperança de um reencontro na eternidade. 
Quem ele era? Meu vô, meu pai velho. O cara. Nada mais, ou, tudo o mais. 
=(

Beeeejo

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Na base do improviso



Planejamento é algo que se faz necessário quase sempre e em quase tudo que fazemos. Ou ao menos deveria ser necessário. Planejar o que vai ser fazer é indispensável para uma boa organização, seja do que for e como for. 
Mas vou contar pra vocês uma história interessante que se tornou um tanto marcante, partindo de um improviso que me proporcionou uma das melhores viagens que já fiz. 
Era dia. Estávamos três amigos e eu, resolvendo coisas na rua, após um evento em que trabalhamos arduamente. Tínhamos prazer incomparável em trabalhar nesses eventos, eram cansativos, mas ao mesmo tempo nos davam uma satisfação gigante e desfrutávamos de momentos que marcaram de uma vez por todas nossas vidas. 
E foi neste dia, que parados em frente a casa de um conhecido de um de nós, conversando e sorrindo de uma cena que avistamos do outro lado da rua, onde uma criança brincava com uma boneca, como se fosse de verdade... um faz-de-conta que arrancou de nós muitas gargalhas, coisas bobas mas que nos divertia muito naquele momento. 
Um dos nossos amigos me chamou, apresentou-me seu amigo e disse: "Soninha, este meu amigo sempre faz excursões pra Bahia, vamos viajar com ele?" Eu, espontaneamente respondi: "Bora!"
Voltamos ao carro, e ainda de brincadeira comentamos com os demais, "Ei, vamos viajar para Ilheus?" os três sorriram e disseram "Bora" na mesma espontaneidade com que respondi. 
Entre sorrisos, lembranças e uma boa conversa fomos levar o carro para ser lavado, em um posto de gasolina próximo, e aguardando, sentamos em uma calçada, os quatro, e começamos a imaginar como seria essa viagem.
Vale dizer que nenhum de nós estava trabalhando, não possuíamos nenhuma fonte de renda naquele momento e estávamos completamente sem expectativa de começar a trabalhar, rs, acredite, pelados, nus com a mão no bolso. Mesmo assim estávamos ali pensando em sombra, água fresca, praia, siris e muita água de coco. 
Faltava mais alguém pra compor esse time, era a única que estava trabalhando e por ironia do destino, estava de férias marcadas para os próximos dias. Seria ou não tudo já planejado por Deus antes de 'viajarmos' nessa ideia de gente maluca?
Arrumamos as mochilas, fizemos as malas, pegamos o violão e a bola de vôlei (que não poderiam faltar jamais) e partimos de carro em direção a Ilhéus/Bahia. Sim, seis corajosos, com pouco dinheiro e uma casa alugada em uma praia deserta um pouco distante da cidade de Ilhéus.
Antes que chegássemos ao paraíso que nos aguardava, nosso carro quebra, bem em frente ao Posto da Policia Rodoviária Federal, ainda em Brasília, ansiosos pra sentir a brisa do mar, a única coisa que sentimos foi o vento frio nas pernas a caminho do ponto de ônibus pra voltarmos pra casa e aguardar que o carro fosse consertado para enfim prosseguirmos rumo ao nosso destino. 
Voltar pra casa e falar que houve um imprevisto e como consequência mudança de planos? Imagina, jamais! Nos refugiamos na casa do casal que viajava conosco e fingimos que nada acontecia. Até o dia de hoje, talvez você seja o primeiro dos muitos a saber disso, que não viajamos na data e horário definidos por nós. Passamos a noite hospedados na casa deles, e sorrindo demais da situação. Podem sorrir, realmente foi hilário. 
Partimos logo cedo e pegamos a estrada. Após algumas muitas horas de viagem, chegamos ao nosso destino. O lugar era simplesmente divino. Água transparente, areia muito branca, palmeiras e coqueiros que nos convidavam a desfrutar daquele paraíso! E o melhor, praia deserta! Só havíamos nós e uns poucos urubus, típicos daquela região. Ehhhhhhh! Urubus lá são como pardais aqui, e isso nos assustou um bom bocado.
Foram dias marcantes. Caminhávamos muitas horas por aquelas areias que refletiam o sol de forma sobrenatural. As ondas tocavam-nas e faziam nossos pés afundarem e compartilhávamos o quanto Deus é maravilhoso em tudo o que faz. 
Compartilhamos coisas engraçadas, sonhos, desejos, segredos e os risos fluiam na mesma proporção do sol naquelas areias. Lugar lindo, pessoas especiais e muita diversão.
Surgiam algumas pérolas e todas elas foram registradas, afinal, o que seria das amizades se não houvesse alguém para pegar no nosso pé por alguma "presepada" que fazemos ou falamos não é mesmo?
Não posso detalhar mais, seriam páginas e páginas ou um livro e não temos tempo pra isso não é?
Nesses dias surgiram músicas, projetos, algumas confidências e muitos risos. 
A loucura do nosso guia sumir uns dias e não voltar, nos deixando à beira do desespero de como voltaríamos para casa.
O Caminho da Jiboia que nos amendrontava todos os dias ao ir e vir da praia. (mitos contados pelos moradores distantes daquela praia)
Enfim... foram 13 dias marcantes, frutos de uma conversa de calçada entre amigos que queriam apenas um motivo a mais para sorrir. E que motivo!
Se você é daqueles que planejam tudo, e se baseia quase que absolutamente na organização, experimente improvisar! Deixe que o acaso fale um pouquinho e torne seus momentos mais interessantes. Muitas vezes o inesperado torna os nossos momentos bem mais marcantes e felizes. 
Às vezes, o que precisamos é de simplesmente um amigo, um lugar para estar, um violão, uma bola de volei, que seja, mas busque um motivo para tornar sua vida melhor e mais feliz. 

E viva o improviso!

Beeejo

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O que é verdade pra você?

Verdade é verdade em todas as línguas e dialetos. Não existe uma meia-verdade, uma quase-verdade, uma verdade-mais-ou-menos ou qualquer definição de verdade que não seja verdade!
Não mesmo. Ou é, ou não é.
Muitas pessoas deixam de dizê-la para simplesmente calar. Outras, preferem contar uma mentira para não ter que dizê-la. O que seria pior?
Certa vez li algo que dizia : "É melhor falar a verdade que dói e depois cura do que falar uma mentira que conforta e depois mata."
E é mais ou menos assim! Melhor, é exatamente assim! Muitas pessoas evitam se fazer doer por uma simples verdade, e a omitem causando um desastre irreparável lá na frente. Torço, e torço de coração que esse desastre não seja irreparável, que haja uma chance pra que tudo se esclareça. No entanto, não adianta torcer pra que isso não aconteça, ou simplesmente cruzar os dedos, fazer o sinal da cruz, simpatia, seja qual for a sua crença ou hábitos. Simplesmente não adianta. Uma verdade não contata no seu devido tempo, pode dar vazão a uma mentira que pode por tudo a se perder. Seja uma amizade, um relacionamento conjugal, uma oportunidade... enfim.
Não se omita diante de uma situação onde você tem o conhecimento da verdade. Você pode salvar uma vida, um casamento, um relacionamento seja ele qual for.
Escolha a verdade à mentira. Seja sábio o suficiente pra saber escolher o momento certo de dizê-la, e eu posso te garantir que mesmo que doa, a quem ouvir, vai passar, e a dor se transformará em confiança, mesmo que a longo prazo.
Quando mentimos, além de dar ibope a quem não merece mérito algum, e você sabe a quem me refiro, você engana ao outro e a si mesmo, e a conseqüência é desastrosa. Aí você pode até imaginar qual seria a sua reação diante da decepção, mágoa, desconfiança e na pior das hipóteses, desprezo por ter mentido.  
Pense uma única vez ao dizer a verdade, e que ela seja dita!
Não se mente sobre o amor, ou se sente, ou não. Se não, faça com que possa ser sentido, invista, insista, algo bom pode nascer aí.
Se amou e não ama mais, fale a verdade! Se doeu o que disseram sobre você, seja verdadeiro! Se mentiram ao seu coração e te feriram, conte a verdade...
Algumas coisas têm conserto, e o que não existe ainda, com uma simples verdade expressada, pode vir a existir.
Parece confuso pra você?
Não deixe de fazer ou de dizer.
Seja verdadeiro, e se sentir dificuldade nisso, peça a Deus que Ele te ensina.
Caminho, VERDADE, vida. Ele é!
Pura verdade!

Beeeejo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bem simples



Quase tudo na nossa vida é uma questão de costume. Nos acostumamos com pessoas, coisas. Nos habituamos, ganhamos vícios.

Nos acostumamos a acordar cedo, mesmo não gostando tanto da idéia, nos habituamos e na maioria das vezes por uma questão de necessidade. Nos acostumamos com alguém que tem o sotaque diferenciado do nosso; Com um trabalho, uma matéria, um professor, um estilo de se vestir, com as tecnologias. Enfim, quase tudo é realmente uma questão de costume.
Acontece que quando nos acostumamos, ou até mesmo nos acomodamos, perdemos alguns detalhes simples que tornam a vida bem mais feliz. É preciso uma 'folguinha' pra pararmos e valorizarmos o que realmente é importante, apesar de parecer superficial. 
Uma caminhada matinal, um café-com-leite que tem o gostinho de infância, a leitura de um bom livro, uma conversa pessoal...
Uma conversa pessoal. Já parou pra pensar que o nosso contato pessoal (falo de pessoal mesmo, de 'pessoalmente', de encontros, conversas, abraços) se tornou algo tão escasso com a tecnologia que nos abraça todos os dias? São os messenger's da vida, as redes sociais que cada vez nos afasta fisicamente, e nos aproxima virtualmente, tornando o nosso contato bem mais fácil. Fala-se mais abertamente olhando nas telas dos computadores ou celulares, do que olhando nos olhos, não é mesmo? A coragem flui mais facilmente, pensando bem, é melhor dizer algo com a pessoa do outro lado da tela, do que olhando nos olhos, sujeita a qualquer tipo de reação inesperada.

Não estou dizendo que isso é ruim, eu sou adepta e possuo perfis em quase todas as redes sociais, e nem sempre consigo me livrar delas, é bom, bom mesmo. Mas isso dificulta a nossa originalidade, tornando tudo um pouco na base da impessoalidade.
Também não falo de abrir mão de tecnologias, de forma alguma, até mesmo por que eu mesma não conseguiria.
Mas... a simplicidade precisa ser retomada.
É preciso alguns poucos dias longe dessas facilidades, para rever alguns detalhes que precisam ser revitalizados na vida da gente. O quanto são importantes, apesar de parecerem simples detalhes.
Tire um tempo pra analisar o que realmente faz falta a você, e se der, faça um esforço pra tê-las de volta. Reconquistar é um pouco mais complicado do que conquistar, mas com certeza valerá a pena. 
Talvez pra você pareçam coisas simples, mas pare e pense que o simples muitas vezes se torna fascinante e pode ser um determinante pra tornar a sua vida um pouco mais feliz!

Esperando o que? Desligue esse computador e marque um encontro pra uma boa conversa!


Beeejo

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ninguém pode ser feliz sozinho



Tinha prometido que escreveria ao menos duas vezes por semana, rs. Mas não resisti.
Hoje ao acordar, e antes que me levantasse, fiz uma retrospectiva de algumas pessoas e momentos que marcaram a minha vida. 
Falo de amizades, amizades verdadeiras que acontecem sem prévio aviso, e quando acontecem permanecem por um longo período. A idéia é que durem até a eternidade, mas infelizmente, na nossa realidade não é assim.
Abandonamos por pouco, desistimos com muita facilidade, e julgamos mais facilmente ainda. Temos o instinto natural de não nos colocarmos no lugar do outro, e tudo fica mais fácil quando olhamos só pra nós. Por sermos assim, ou simplesmente vez ou outra agirmos assim, o que não quer dizer que sejamos assim, é que perdemos pessoas importantes e permitimos nos perder na vida do outro. 
Aquele amigo de infância que acompanhou seus primeiros momentos. Aquele que surgiu na sua adolescência e presenciou o seu primeiro amor. O que você conheceu no seu primeiro emprego, e viveram experiências desafiadoras. Aquele do colégio que sempre esteve ao seu lado, até nas notas vermelhas do boletim. O da faculdade que te desafiou a ousar e prosseguir. Aquele que sempre teve as palavras certas nos seus momentos de loucura. O que sabia dizer-lhe 'NÃO' mesmo te magoando no começo, mas depois você parou e viu que foi esse 'NÃO' que te livrou de uma fria. Aquele que nunca dizia nada, mas te ouvia como ninguém ouvia.
Por onde andam esses amigos? Por onde anda aquele amigo que jurou a você fidelidade, e você o mesmo? Por onde anda aquele que você sorria, brincava, confidenciava, chorava?
Por que perdemos e permitimos que grandes amizades se percam?
Na maioria das vezes nos deixamos levar pela mágoa, chateação, raiva, decepção, dor e deixamos de lado o que poderia ter sido eterno.
Digamos que isso seja normal, afinal somos humanos, de carne e osso e sempre sujeitos a errar e a nos decepcionar, isso é estranhamente normal. Melhor seria se pudéssemos relevar algumas coisas com a mesma facilidade que erramos.
Amizade se conquista, e quando conquistada, mesmo que o outro erre, há de haver perdão o suficiente e para muitas vezes e quantas forem necessárias até que não se erre mais. Isso sim é amizade, não que devemos passar por cima sempre dos mesmos erros, mas se há amizade verdadeira, respeito e amor, a gente insiste, teima.
Seja teimoso mais uma vez. Insista em perdoar e eu te asseguro, se a amizade é verdadeira valerá a pena manter por longos anos. 
Permita-se perdoar, voltar atrás, reconquistar. 
Vai ver que vale a pena e que ninguém consegue ser feliz sozinho.
Viva a amizade!!!!
Beeeejo