quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sobre a saudade.

Hoje é dia da saudade, embora ela faça parte dos meus dias, todos os dias.
Saudade não há como se definir. É lembrança do que não mais se tem, vive, vê. É se ver privado de algo que um dia fez muito bem.
É o pesar dessas lembranças e do que essa privação faz. É não conseguir definir.
E não havendo como definir, melhor falar a falta que algumas coisas me fazem.
É a falta...
Do Nordeste. Inocência da Infância. Brincadeiras de criança: bete, pular elástico, queimada, garrafão, esconde-esconde, 'cozinhadinho', carrinho de rolimã.
Treinos de Vôlei. Andar de Patins. Banho de Chuva. Amigos de infância. Fruta do pé. Falta de obrigações. Acampar.
Jogral de Igreja. Cantatas de Natal. Escola Bíblica Dominical.
Começo de ano letivo. Conhecer novos colegas. Material Escolar novinho.
Jogar bola. Banho de cachoeira. Lanche de escola.
Escrever cartas. Cartões de Natal feitos à mão. Fogueiras em época de São João.
Amigos que se foram. Amores que acabaram. O frio na barriga se se estar apaixonado.
Sentir saudade é relembrar do que foi bom.
Não é possível voltar a ser criança, retomar alguns relacionamentos, trazer de volta quem partiu, mas é possível reviver algumas coisas e, mesmo parecendo
ridículo, o melhor mesmo da vida é ser feliz!
Beeejo,
Soninha Nobre

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A tragédia de ontem e o triunfo de amanhã

Até onde podermos ir com um versículo como este: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por Seu decreto.” (Rm. 8:28). “Todas as coisas” incluem temores, provas e temperamentos? João respondeu que sim. Ele lhe diria que Deus pode transformar qualquer tragédia em triunfo, se você tão somente esperar e olhar...
Poderia ter havido tragédia maior para João que um Jesus morto? Três anos antes dera as costas à sua carreira e unira seu destino ao desse carpinteiro nazareno. No começo da semana alegrara-se numa parada, enquanto Jesus e os discípulos entravam em Jerusalém. As coisas tinham mudado muito depressa! As pessoas que, no domingo, haviam-nO aclamado rei, bradaram por Sua morte na sexta-feira. Esses linhos eram uma lembrança tangível de que seu amigo e seu futuro estavam envoltos em panos, e selados atrás de uma pedra.
João não entendia naquela sexta-feira, o que você e eu sabemos agora. Não compreendia que a tragédia daquela sexta-feira seria o triunfo do domingo. Mais tarde confessaria que “ainda não sabiam as Escrituras, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos”. (Jo 20:9).
É por isso que o que João fez no sábado foi tão importante.
Nada sabemos sobre esse dia; não temos uma passagem para ler nem conhecimento a partilhar. Tudo o qu compreendemos é: quando o domingo chegou, João estava presente. Quando Maria Madalena foi procurar por ele, encontrou-o.
Jesus estava morto. O corpo do Mestre estava sem vida. O amigo e o futuro de João estavam sepultados. Mas João não fora embora. Por quê¿ Porventura esperaria pela ressurreição? Não. Até onde sabia, os lábios foram pra sempre silenciados, e as mãos, para sempre paradas. Não aguardava uma surpresa dominical. Então, por que estava ali?
Era de se pensar que tivesse partido. Quem sabe se os homens que crucificaram a Cristo não viriam atrás dele? A multidão estava contente com uma crucificação, os líderes religiosos poderiam ter pedido mais uma. Por que João não saiu da cidade?
Talvez a resposta seja pragmática; provavelmente naquele momento cuidasse da mãe de Jesus. Ou, quem sabe, não tivesse lugar para ir. Pode ser que não possuísse dinheiro, ou energia, ou direção... ou nenhuma dessas coisas. Ou, talvez, demorou-se porque amava Jesus.
Para os outros, Jesus era um operador de milagres. Para os outros, Jesus era o grande Mestre. Para os outros, Jesus era a Esperança de Israel. Mas para João, era tudo isso e mais. Para João, Jesus era um amigo.
Você não abandona um amigo – nem mesmo quando ele está morto. João ficou perto de Jesus.
Ele tinha o hábito de fazer isso. Estava perto de Jesus no cenáculo Estava perto no Jardim do Getsêmani. Estava aos pés da cruz na cena da crucificação, e achava-se a uma curta caminhada da tumba, no sepultamento.
Ele entendeu Jesus? Não.
Estava contente por Jesus ter morrido? Não.
Mas Ele deixou Jesus? Não.
E você? Quando se encontra na posição de João, o que faz?
Quando é sábado na sua vida, como você reage?
Quando está em algum lugar entre a tragédia de ontem e o triunfo de amanhã, o que realiza?
Deixa Deus ou fica perto Dele?
João escolheu ficar, e porque ficou no sábado, estava perto no domingo para ver o milagre.

(Extraído da obra Ele Escolheu os Cravos, de Max Lucado)

A tragédia de ontem e o triunfo de amanhã



Até onde podermos ir com um versículo como este: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por Seu decreto.” (Rm. 8:28). “Todas as coisas” incluem temores, provas e temperamentos? João respondeu que sim. Ele lhe diria que Deus pode transformar qualquer tragédia em triunfo, se você tão somente esperar e olhar...
Poderia ter havido tragédia maior para João que um Jesus morto? Três anos antes dera as costas à sua carreira e unira seu destino ao desse carpinteiro nazareno. No começo da semana alegrara-se numa parada, enquanto Jesus e os discípulos entravam em Jerusalém. As coisas tinham mudado muito depressa! As pessoas que, no domingo, haviam-nO aclamado rei, bradaram por Sua morte na sexta-feira. Esses linhos eram uma lembrança tangível de que seu amigo e seu futuro estavam envoltos em panos, e selados atrás de uma pedra.
João não entendia naquela sexta-feira, o que você e eu sabemos agora. Não compreendia que a tragédia daquela sexta-feira seria o triunfo do domingo. Mais tarde confessaria que “ainda não sabiam as Escrituras, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos”. (Jo 20:9).
É por isso que o que João fez no sábado foi tão importante.
Nada sabemos sobre esse dia; não temos uma passagem para ler nem conhecimento a partilhar. Tudo o qu compreendemos é: quando o domingo chegou, João estava presente. Quando Maria Madalena foi procurar por ele, encontrou-o.
Jesus estava morto. O corpo do Mestre estava sem vida. O amigo e o futuro de João estavam sepultados. Mas João não fora embora. Por quê¿ Porventura esperaria pela ressurreição? Não. Até onde sabia, os lábios foram pra sempre silenciados, e as mãos, para sempre paradas. Não aguardava uma surpresa dominical. Então, por que estava ali?
Era de se pensar que tivesse partido. Quem sabe se os homens que crucificaram a Cristo não viriam atrás dele? A multidão estava contente com uma crucificação, os líderes religiosos poderiam ter pedido mais uma. Por que João não saiu da cidade?
Talvez a resposta seja pragmática; provavelmente naquele momento cuidasse da mãe de Jesus. Ou, quem sabe, não tivesse lugar para ir. Pode ser que não possuísse dinheiro, ou energia, ou direção... ou nenhuma dessas coisas. Ou, talvez, demorou-se porque amava Jesus.
Para os outros, Jesus era um operador de milagres. Para os outros, Jesus era o grande Mestre. Para os outros, Jesus era a Esperança de Israel. Mas para João, era tudo isso e mais. Para João, Jesus era um amigo.
Você não abandona um amigo – nem meso quando ele está morto. João ficou perto de Jesus.
Ele tinha o hábito de fazer isso. Estava perto de Jesus no cenáculo Estava perto no Jardim do Getsêmani. Estava aos pés da cruz na cena da crucificação, e achava-se a uma curta caminhada da tumba, no sepultamento.
Ele entendeu Jesus? Não.
Estava contente por Jesus ter morrido? Não.
Mas Ele deixou Jesus? Não.
E você? Quando se encontra na posição de João, o que faz?
Quando é sábado na sua vida, como você reage?
Quando está em algum lugar entre a tragédia de ontem e o triunfo de amanhã, o que realiza?
Deixa Deus ou fica perto Dele?
João escolheu ficar, e porque ficou no sábado, estava perto no domingo para ver o milagre.

(Extraído da obra Ele Escolheu os Cravos, de Max Lucado)